quinta-feira, 31 de maio de 2012

A Rose For the Apocalypse - Draconian


01 - The Drowing Age
A Era Sufocante

Na praia, perdidas em nosso tempo,
as correntes explodem pelo
firmamento; uma anomalia;
a quimera te incinera
na escuridão; embaixo da terra
o sangue corre estéril agora
Veja essa era, tão descolorida...
De alguma maneira ela está se rompendo

Há muito nossos lares estão desertos -
A Terra chora por dentro
E dorme ainda, enquanto seu filho morre
Estamos nos escondendo de seu amor

A era sufocante já não espera,
Nascida através de olhos cavernosos
Sinta o vento, contemple o flagelo
se aproximar e veja-o ascender

Sento-me no vórtice esperando pelo mundo a cair
Estendendo através desse império
ilusório, ofegando por ar enquanto outra vida é escrita,
enquanto outra alma é tomada

Natureza expulsa -
em seus olhos uma luz tremeluzia
Não queria te assustar,
mas sinto saudades suas...
A catarse arde!

Vamos trazer nossos deuses à forca;
Uma nova lua brilhará sobre ti
Vamos trazer nossos deuses à forca;
Uma nova luz sob nós há de brilhar

Em tristeza dolorosa me quebro
Vejo o desespero no que nos tornamos
Estas câmaras cheias de demônios
finalmente obscurecem este brilho desbotado

Na praia, perdidas em nosso tempo,
as correntes explodem pelo
firmamento; uma anomalia;
a quimera te incinera
A era sufocante deu a luz,
É melhor nós abrirmos nossas mãos
enquanto prateamos; então iremos acordar
para retornar à Terra inata

Há muito nossos lares estão desertos -
A Terra chora por dentro
E dorme ainda, enquanto seu filho morre
Estamos nos escondendo de seu amor

02 - The Last Hour Of Ancient Sunlight
A Última Hora da Antiga Luz Solar

Negra é a luz solar raiando abaixo,
Fluindo através da vida e da culpa que partilhamos
Nossa tristeza corta pelo mato,
Enquanto deixamos essa Terra voraz sozinha

O Sinal dos Tempos obscureceu a superfície e agarrou a alma
Nossa Mãe chorou atrás da cerca viva
E drenamos seu sangue e esquecemos seu rosto,
E a escondemos de todos...

Para respirar, para conquistar,
Para hesitar, para tirar proveito do rebanho ignorante

No arrebatamento da natureza, separamo-nos
Como órfãos pelo desejo
Dessa luz decisiva

O sono aturdido -
O viajante umbroso está à espreita;
Está na carne de paisagens nevoentas
O vago, incansável Sovran do passado...
Ele é o maquinismo; incendiando o solo imobilizado

Nós pegamos o sangue da Terra
E nos apaixonamos com a morte
Com sua própria vida como pretexto

Negra é a luz solar raiando abaixo,
Fluindo através da vida e da culpa que partilhamos

Estamos nos escondendo em coro como fechar de olhos cintilantes,
E as estações partem em despedida;
Porque drenamos seu sangue e esquecemos seu rosto,
E a escondemos de todos...

O sono aturdido -
O viajante umbroso está à espreita;
Está na carne de paisagens nevoentas
O vago, incansável Sovran dos velhos...
Ele é o maquinismo; incendiando o solo imobilizado

03 - End Of The Rope
Fim Da Corda

Toda a miséria que você criar
E toda dor que você modelar...
Tu não tens culpa, meu amigo.
Alguém preencheu tua página vazia

Feito enquanto silenciosamente choramos,
Confinado enquanto a transformação começa.
A mesa estava posta e então dormimos
Como arquitetos do tempo.

Tanta aflição atrás da fachada
E sintomas de morte certa.
Nos afogamos em aromáticas ilusões,
Ilusões do Certo e Errado.

Cerramos para um santo lúbrico
Cavando túmulos no ápice de nossas vidas
Enchendo com estimas até sufocarmos
Creio que chegamos ao fim da corda

Pelo nevoeiro, pela bruma,
O julgamento iminente está sobre nós
A lâmina divisora da natureza
E o homem separou nosso fôlego bisonho

O sol irá se pôr
Sob os olhos vendados

Os guardiões auto-nomeados
Riscam na minha porta.
Beijamos seus lábios peçonhentos
E nos juntamos à multidão santificada.

Voando nas asas paralisadas,
Nos perguntando quem devemos ser
Enquanto a tirania volta à normalidade;
Nos penduramos no fim da corda.

Pelo nevoeiro, pela bruma,
O julgamento iminente está sobre nós
A lâmina divisora da natureza
E o homem separou nosso fôlego bisonho

O sol irá se pôr
Sob os olhos vendados

04 - Elysian Night
Noite Elísea

Estou tão longe...
Tu vês, não sou nada sem ti
Caio, caio por terra,
e só, eu desejo que poderia ir

Afogue-se aqui comigo,
segure-me, salve-me

Estás aí, única amada?
Eu cerro nosso murmúrio ao desvanecimento
Jogando fora o sonho congelado
para ver-me a sangrar na aurora
Veja-me a sangrar na aurora!

Quebrar... Podes ver como quebro?
E ainda meu mundo continua o mesmo
Não morra, por favor, fique por um momento
Nesta noite aprenderemos como voar

A neve cai de noites sinistras
e vejo alguma paz em teus olhos
Jogando fora o sonho congelado
para ver-me a sangrar na aurora
Veja-me a sangrar na aurora!

Não posso continuar com o silêncio,
para esperar até acordarmos,
ter ido embora com o fogo
Devo ir agora

Estás aí, única amada?
Irás me ajudar a continuar
e guiar-me pela aurora?
Guie-me pela aurora!

Não posso continuar com o silêncio,
para esperar até acordarmos,
ter ido embora com o fogo
Devo ir agora

05 - Deadlight
Luz Sem Vida

Cobiça em uma gaiola obsoleta
Pintando cores de velhas
Vítimas de cultura revelada,
O mundo suspira mais uma vez

Olhe pra nós, nossos olhos estão mortos;
Uma névoa de incentivos desencaminha
Uma luz sem vida, um sussurro
Exume seu rosto no espelho

Minha esperança em breve será maior...
Me pegue e me tranque
Jogue fora a chave
Estou além de qualquer ajuda,
Então me mate

Sangre nesta gaiola fraudulenta,
E morra no frio
Essa é a dor que tu reténs
Quando o mundo suspira mais uma vez

Uma prole pérfida aqui putrefaz
Mantendo o refém porvir
E dançando despidamente sem descanso
Com o fantasma do tempo

Moscas pululam enquanto bocas abrem
E palavras mortas são ditas.
Este aposento tem um cheiro putrefato...
Há sangue nas paredes
E preciso sair

Olhe pra nós, nossos olhos estão mortos;
Uma névoa de incentivos desencaminha
Uma luz sem vida, um sussurro
Exume seu rosto no espelho

Minha esperança em breve será maior...
Me pegue e me tranque
Jogue fora a chave
Estou além de qualquer ajuda,
Então me mate

06 - Dead World Assembly
Assembleia de um Mundo Sem Vida

Espíritos com vozes aveludadas, nos chamando para nunca acordar,
E vemos outra nação ascendendo das cinzas...
Em breve para exumar aquilo do qual não podemos escapar,
Enquanto o tempo se aproxima de todos nós

Faça melhor, prezado tirano,
E seja meu camarada agourento
Através dos olhos de horror, buscaremos a visão perdida às ovelhas,
Arrebatadas, vacilantes e acorrentadas

Ouça o soar dos trompetes!
Os anjos da discórdia estão arrebanhando,
Tanto belos rostos quanto línguas venenosas
Uma assembleia do mundo sem vida...

No mundo que tu me trouxestes
E depois de seu mundo que me forjastes
Com um dedo em tua boca
E me perco no mar,
Carregando as ondas do tempo
Não há nada para acreditar,
E tu me perguntas por que eu luto

Faça melhor, prezado tirano,
E seja meu camarada agourento
Através dos olhos de horror, buscaremos a visão perdida às ovelhas,
Arrebatadas, vacilantes e acorrentadas

"A Terra levantou sua cabeça
Do medo das sombras e tristeza
Sua luz esmoreceu, e suas trancas cobriram-na com desespero"
(Wiliam Black 1757-1827)

Ouça o soar dos trompetes!
Nosso império sufoca e desmorona
Tal terrível perda que há de nos gerar
Veio a partir dessa assembleia do mundo sem vida....

Aqui é o vazio
Aqui é a cruz que carregamos conosco
Através dessa assembleia do mundo sem vida

07 - A Phanton Dissonance
Uma Dissônancia Fantasma

O coro da vida foi dita;
O passado foi o filho da razão.
Desvanecendo pelas passagens dos solitários do inverno
Nós rastejamos aos pés da evolução

Alguns tornaram-se reis e outros, deuses
E o resto apenas seguiu,
Engoliram sua liberdade e juntaram-se à charada
Não demos conta que todos nós perdemos,
Trancamos a porta e escondemos nossa vergonha
Nesse meio ambiente do medo

Um cenário desesperançoso da apatia foi desencadeado,
Uma medonha caricatura foi capturada e revelada...
Mostrada sob um manto de ruidosa indiferença,
Onde máculas humanas beijam a peste

Se reúnem para a última hora da vida
Mãos geladas chegando para o fogo

Alguns tornaram-se lobos e outros, cordeiros,
E olhos tampados governaram nossa congelada
Perspectiva do mundo
Não demos conta que todos nós perdemos,
Trancamos a porta e escondemos nossa vergonha
Nesse meio ambiente do medo

Uma dissonância fantasma;
A tempestade silenciosa irrompe a iminência...
Da doença recém-nascida

Um cenário desesperançoso da apatia foi desencadeado,
Uma medonha caricatura foi capturada e revelada...
Mostrada sob um manto de ruidosa indiferença,
Onde máculas humanas beijam a peste

08 - The Quiet Storm
A Calma Tempestade

Nós tropeçamos ao longo da vida
derramando as mesmas lágrimas,
formando o mesmo córrego,
indagando as mesmas perguntas,
temendo o novo raiar do dia
É tão quieto aqui,
a violência ainda fala
Fecho meus olhos.

Uma tempestade se aproxima,
Uma espiral de conversão;
ninhadas da gema do esplendor da pedra-preciosa

Sim, uma tempestade certamente se aproxima...
Sinta a ondulação
Rapidamente chegamos para mãos cerradas nos salvarem
...e nos vemos pela primeira
vez como de fato somos,
como sangramos e morremos

Mãos definharam as dobras em torno de nossos corações
enquanto estamos na fila para largar esta vida;
para abraçar o medo,
para usar a coroa de um império que nunca foi
Andando em círculos,
colhendo a fosforescência

Uma aflição humana afogando a corrente
Prefiro entender de onde derivam minhas lágrimas,
para aceitar o pesar de saber e
salvar a esperança há muito perdida
do que buscar os caminhos manchados do Homem

Mas existimos aqui...
e choramos à noite

09 - The Death of Hours
A Morte das Horas

Um santuário decisivo nessa noite tremulante;
Tão fatigado, tão inquieto sob uma luz agourenta

Me encontrei em pensamentos moribundos,
Sentindo calafrios em mordaz desalento
Te vejo lá; e me pergunto o por que
Do silêncio não ser quebrado

Vá embora, por favor afasta-te
Em meus sonhos tu continuas a me assombrar.
Venha, por favor venha ao meu encontro
Ainda preciso de ti em minha vida

Os ventos do amanhã hão de cessar
Tantas luas pálidas outrora
Uma flor da morte fez brotar

Um santuário decisivo nessa noite tremulante;
Tão fatigado, tão inquieto sob uma luz agourenta

Você se encontrou em pensamentos moribundos,
Sentindo calafrios em desalento mordaz
Te vejo lá; e me pergunto o por que
Do silêncio não ser quebrado

Vá embora, por favor afasta-te
Em meus sonhos tu continuas a me assombrar.
Venha, por favor venha ao meu encontro
Ainda preciso de ti em minha vida

Para florescer no mais profundo negror,
E assim nós morremos para florear novamente

"Eu mantenho sua lembrança perto de meu coração,
Minha brilhante, linda Estrela guiadora
Até a longa vida acabar, eu também partirei
À infinitez da noite onde talvez tu estarás"
(Lawrence Hope 1865-1904)

Uma ruptura através do vidro sujo,
Me cortando para contemplar outra primavera

Então me tornei o exílio, incapaz de sustentar o amor,
Sorrindo à Morte e me unindo com minha solidão
Para finalmente virar a página manchada de sangue

Eu rezo para que essas lágrimas acabem logo,
Mas tu me deixaste deitado aqui
Não estava pronto para o mundo...
Ainda assim, lá fui jogado

BT - Wall Of Sighs
Muro dos Suspiros

Hoje perdi meu caminho
Um círculo de luz eu chorei
E este véu rasgado afundou
Num disfarce lúbubre, dormi

Um valor vazio dilacera a fosforescência
Para testemunhar o nascimento do fim
Mentes ocas, uma lucidez estática
Eu mereço rastejar, eu ganhei o fardo

Esse câncer cadavérico
Humanidade atroz, respire!
Respire através da corrente
Onde ninguém está livre
E com cinzas que construímos
Porque com a cinzas vemos
Eu sei que corações mortos tardam
Em um mundo gritando pra mim

Na noite passada, encontrei alguma paz
Por um momento os anjos cantaram
Ontem à noite não havia doença
Por um momento eu sorri novamente

Esse câncer cadavérico
Humanidade atroz, respire!
Respire através da corrente
Onde ninguém está livre
E com cinzas que construímos
Porque com a cinzas vemos
Eu sei que corações mortos tardam
Em um mundo gritando pra mim

Veja também:
Biografia de Draconian
Álbum "Turn Season Within" traduzido

Nenhum comentário:

Postar um comentário