segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

King Diamond


King Diamond live 2006 Moscow 01.jpgQuando o MERCYFUL FATE após alguns anos de sucesso crescente se separou no começo de 1985, somente umas poucas semanas se passaram antes que uma nova formação pelo vocalista King Diamond fosse feita.
Partindo exatamente de onde ele parou em sua banda anterior, dois novos membros foram imediatamente recrutados da Suécia, para uma formação firme com os membros restantes do MERCYFUL FATE. A imprensa e as gravadoras, assim como milhares de fãs ficaram satisfeitos em ver Michael Denner (G) e Timi Hansen (B) se juntarem aos colegas suecos Andy La Rocque (G) e Mikkey Dee (Bt).
A gravação do primeiro álbum “Fatal Portrait” foi durante o verão de 85 com lançamento no inicio de 86. Imediatamente após o lançamento KING DIAMOND saiu para uma turnê pela Europa para divulgar o álbum, seguido pela primeira turnê pelos Estados Unidos. Logo que voltaram da turnê, eles
foram para os ensaios e então direto para o estúdio, gravando ansiosamente o próximo álbum “Abigail” que foi o primeiro álbum totalmente conceitual do KING DIAMOND.
Com o crescente sucesso a banda foi direto para os EUA para uma turnê de dois meses e meio, mais tarde seguida por outra turnê pela Europa. O passo da banda era imenso e pelo seu terceiro ano de contrato, outro álbum conceitual já era gravado, entitulado “Them” retratando a possível infância do frontman King Diamond. Durante a próxima turnê de 9 semanas pelos EUA a banda decidiu-se mudar para a Califórnia, onde eles se instalaram nos subúrbios de Los Angeles, para finalizar as músicas para o próximo da estória. “Conspiracy” foi o primeiro álbum deles gravado fora da Dinamarca, embora gravado no Rumbo Recorders em Los Angeles não houve nenhuma mudança significante de estilo. Ainda era o mesmo metal de guitarras cruas e fortes, com a inconfundível voz de King Diamond. Este álbum conceitual sucessor mandou a banda de volta a estrada nos EUA pela segunda vez , antes de finalmente ir até seus fãs europeus que os esperavam impacientemente.
No inverno de 1991, KING DIAMOND partiu para a turnê pela Europa, de longe a mais extensa, que os levou de Helsink – Finlândia no norte, através de todo o continente, até Madri – Espanha no sudoeste e até Atenas – Grécia no sudeste.
O tempo porém, cobrou a taxa, e alguns membros tiveram que ser substituídos, deixando Andy La Rocque com King. Juntos não foi tarefa difícil recrutar os novos membros e a banda continuou tocando.
Apesar do fato que mais de cinco anos tinham se passado, gravando pela mesma gravadora na Holanda, menores problemas nos negócios começaram a aparecer enquanto a banda começava a gravar o quinto álbum a ser intitulado “The Eye” no Sweet Silence Studio, de volta a Copenhague – Dinamarca. Esse se tornou o primeiro álbum deles que não foi promovido por uma turnê, devido ao apoio insuficiente da gravadora, e isso, somado a desacordos contratuais, levou ao término do contrato de gravação.
Enquanto procurava um novo contrato de gravação, King Diamond mudou-se permanentemente para Dallas – Texas e foi reformar o MERCYFUL FATE, enquanto Andy La Rocque se juntou a alguns colegas na cidade natal de Gotemburgo – Suécia, formando sua banda ILLWILL e fundando seu estúdio privado de gravação.
Com intensidade as revistas e rádios mantiveram alto o nível de interesse, não mencionando as inúmeras solicitações para a banda tocar ao vivo. Estando em sintonia com seu oficio, não foi difícil partir de onde eles pararam, uma vez que o contrato estava no papel, e somente uma semana depois, Andy foi para Dallas, para continuar compondo, arranjando e moldando as músicas com King.
King Diamond e Andy La Rocque completaram as gravações no Dallas Sound Lab, com o engenheiro do PANTERA Tim Kimsey e conseguiram uma nova formação de músicos americanos. O “The Spider’s Lullabye” foi lançado em junho de 95. Segundo as palavras de King sobre o álbum: “… é certo manter você acordado a noite inteira …” Coisas assustadoras e arrepiantes de King com certeza, mas o álbum também destacou a excelência da guitarra tão esperada de Andy La Rocque e acabou com o suspense da intrigante espera do novo time de músicos, que Diamond/La Rocque reuniram.
Mais produtivo que nunca, king se estabeleceu como o frontman de duas bandas. Ambos MERCYFUL FATE e KING DIAMOND tinham compromissos de gravação e turnê, e seguindo a turnê de 95, novas músicas foram escritas. A quantidade de músicas novas habilitaram King a gravar dois novos álbuns no começo de 1996, para um lançamento simultâneo, “The Graveyard” do KD e “Into the Unknown” do MF.
Em agosto de 96 o KING DIAMOND acompanhado pelo MERCYFUL FATE desembarcaram no Brasil para serem uma das mais aplaudidas bandas no festival Monsters of Rock em São Paulo e fazerem shows inesquecíveis em Curitiba (PR), Santos (SP), e São Paulo capital. Entre um show e outro concederam diversas entrevistas, autógrafos e também voaram até Buenos Aires – Argentina para uma bem sucedida apresentação. Em setembro de 96 pela gravadora Paradoxx Music chegou às lojas daqui o “The Graveyard” – que vendeu muito bem. “The Graveyard” foi gravado com o mesmo time de “The Spider’s Lullabye” no Sound Lab em Dallas, produzido por King com Andy La Rocque e Tim Kimsey (PANTERA). Concederam cerca de 120 entrevistas na Europa. E como já sabemos, King novamente escreveu uma estória de horror brilhante para o fantástico álbum conceitual, que até mesmo superou o brilhante “The Spider’s Lullabye” de 95.
Em 27 de fevereiro de 1997, KING DIAMOND começou em Tallinn – Estônia a tão esperada turnê européia ao lado do MERCYFUL FATE. E ambos, KING DIAMOND e MERCYFUL FATE, consecutivamente, gravaram novos álbuns no segundo semestre de 97. O novo do KING DIAMOND intitulado “Voodoo” e o novo do MERCYFUL FATE intitulado “Dead Again” foram lançados aqui no primeiro semestre de 98 pela Roadrunner do Brasil, para a festa do número crescente de fãs brasileiros. De fato, KING DIAMOND e MERCYFUL FATE estão aqui para ficar e a cada retorno ao país o sucesso de suas apresentações são inquestionáveis e com público cada vez maior; confirmado foi, quando em janeiro último pela segunda vez aqui esteve o MERCYFUL FATE. Quem? Quem conseguiria ficar indiferente a um heavy metal de tal categoria? Quem???
Em todas as rodas de amigos quando se toca no assunto KING DIAMOND alguém logo diz – “O “Voodoo” tá demais! Tá foda!”. Leia o que o fã, Douglas F. Dias de Três Rios- RJ, rascunhou: “Numa tarde escura e chuvosa eu liguei para uma loja de CDs em Petrópolis. ‘– Alô, tem o novo do KING DIAMOND, “Voodoo”? – Temos sim!’ Meu coração já disparou, e fui correndo compra-lo. Puta! Mas que CD! É tudo perfeito, desde a capa que é linda à produção (n. do e.: produção a cargo de King, Andy La Rocque e Sterling Winfield), e o som ainda mais. Na primeira audição, de tão pesada, LOA House me deu um susto! Moderando com Life After Death… …Salem é exelente. Tudo tá lindo. A banda está super entrosada e este é o disco mais perfeito do KING DIAMOND. O que o Andy não fez no “…Spider’s…” e no “The Graveyard” ele tocou aqui, os solos arrepiam a pele. Viva o KING DIAMOND!” Realmente estes caras não param de ousar e de ir além das expectativas dos fãs, sem de forma alguma abandonar a intenção original; o KING DIAMOND é definitivamente orientado ao horror, com todos os elementos para tanto. O novo álbum do KING DIAMOND está fazendo muito sucesso, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Em 12 de abril de 98 a banda começou sua nova turnê na América do Norte que se estendeu até o dia 31 de maio; e novamente o Velho Continente aguardava ansioso pela nova turnê -, de fato King Diamond – músico, letrista e mentor de ambas bandas (KING DIAMOND e MERCYFUL FATE) não tem do que se queixar – eles já percorreram várias vezes todo o circuito europeu e americano sem que nunca lhe faltassem público, eles tem os fãs mais inteligentes e fiéis e fiéis do mundo. Quantos músicos de heavy metal você conhece que é capaz de lançar dois álbuns quase ao mesmo tempo e sair em turnê com duas bandas diferentes logo em seguida? Somente um artista como King Diamond, que respeita muito seus fãs, escrevendo letras e musicas que muito dizem, e principalmente sendo capaz de traduzir tudo isso: das capas dos seus álbuns até sua atuação de ‘corpo e alma’ no palco, em cerca de 18 anos de carreira profissional (depois de ter abandonado o futebol para se dedicar integralmente ao rock ‘n’ roll) chegando a incomodar Gene Simmons do grupo americano KISS e sendo convidado a compor trilha sonora de filme de terror. Por tudo isso convidamos a todos a estarem presentes ao grande acontecimento que certamente será o retorno da banda KING DIAMOND à América do Sul. Particularmente os brasileiros sabem que eles estarão voltando para a cima de tudo tocar para seus fãs -, isso é evidente: eles são headbangers ‘até o osso’, a estrada é o segundo lar deles, e o público frenético esbravejando suas letras é a verdadeira recompensa, a meta, o orgulho pelo status elevado e o reconhecimento final. Os promotores e organizadores de shows brasileiros devem na próxima vez melhor trabalhar. Para os melhores, somente o melhor! Em sua volta, os fãs são o espelho do sucesso! Todas as honrarias ao Rei !!!


Em 2000 King Diamond trás no House of God toda energia de seus primeiros discos. Com uma melhor produção e mais peso. O que se vê no CD são riffs pesadíssimos, muito heavy metal e os sempre clássicos e característicos vocais do próprio King, além da eterna ajuda do mestre Andy LaRocque - que mais uma vez da uma aula de guitarra, outro ponto positivo é o novo guitarrista: Glen Drover, que já entra totalmente entrosado na banda.
Novo disco em 2002: Abigail II: The Revenge. A capa é bem desenhada e o encarte é todo muito bem feito, com uma produção excelente. O disco segue o estilo dos últimos álbuns, entre eles The Graveyard e House Of God e não traz muitas novidades no instrumental, mas que em termos de King Diamond não decepciona, sempre com grandes riffs, muitos solos, ótimas melodias e muito peso, como sempre totalmente heavy metal. Andy LaRocque continua impecável.


Banda em apresentação em Moscou, 2006.
Em 2003, é lançado The Puppet Master. O novo cd é de longe um dos melhores de King nos últimos anos. Músicas como a heavy tradicional The Ritual e a depressiva No More Me (onde nosso herói é transformado numa marionete através do mais sangrento ritual) mantém o mesmo estilo já consagrado por King Diamond, mas com um toque especial: há uma história perfeita e a música se encaixa com uma precisão magnífica. Outros destaques de peso ficam para as excelentes Blood to Walk, a balada depressiva So Sad (aonde King Diamond flerta de leve com o gótico e a climática e assustadora Living Dead que fecha o cd, mas não encerra o drama daquele que era um ser humano e agora está condenado a viver como uma marionete para a eternidade.
Um excelente cd, que supera em muito tudo que Mr. Diamond fez nos anos 90 e que se não é o melhor de todos, mostra que o senhor da escuridão e seus asseclas não estão perdendo o fôlego e continuam a toda na estrada.
2007: Give Me Your Soul... Please. O conceito do álbum parte da história de dois irmãos, uma menina e um garoto, mortos provavelmente pela mesma pessoa, ainda que exista uma incerteza se o irmão teria cometido suicídio. Todo o andamento da história a partir de então gira em torno da garotinha que busca uma forma de evitar que a alma de seu irmão vá parar no inferno. Quem nos conta essa história é Diamond, muitíssimo bem acessorado pelas guitarras de Andy LaRocque e Mike Wead, o baixo de Hal Patino, a batera de Matt Thompson e a voz de Livia Zita. A capa foi inspirada em uma pintura chamada “My Mother’s Eyes”, com a singela imagem de uma jovem garota usando um vestido todo ensangüentado e segurando dois olhos em suas mãos.


fonte: http://blackfuneralfc.g3wsites.com/bandas/discografia-mercyful-fate/

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/King_Diamond

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