
Nele, o baterista contava, principalmente, seu difícil relacionamento com Jim Morrison. Ray Manzarek, eterno defensor de Morrison e dos Doors (quase tudo relacionado à banda tem seu dedo), revidou no fim dos anos 90 com o seu With the Doors, onde além de atacar o baterista, detona o filme de Oliver Stone (muitos dizem que é inveja, já que Ray sempre quis levar às telas sua versão da história da banda) e eleva mais ainda a imagem mítica de Morrison.
Além de escritores, os ex-Doors também continuaram no mundo musical. No último ano da década, mais coisa: uma compilação de todos os discos com a presença da voz de Jim Morrison e mais uma faixa inédita, The Woman Is a Devil, deixando os fãs com água na boca por causa do som restaurado e das reproduções fieis dos encartes e capas das edições originais. considerado um dos melhores da his-tória do rock. No meio disso tudo, a imprensa considerou os Doors como a resposta americana aos Beatles e aos Rolling Stones.
Jim Morrison começou a ser cha-mado de Rei Lagarto com o lança-mento de Waiting for the Sun, em 68. Isso porque na faixa "Not to Touch the Earth" ele cantava os se-guintes versos: "I'm the Lizard King / I can do anything" ("sou o Rei Lagar-to/ posso fazer qualquer coisa").

Mesmo com a morte de Jim, os outros três integrantes decidiram continuar juntos e manter o nome da banda. Apesar do disco não ter feito muito sucesso, a banda entrou em turnê e em 72 lançou Full Circle. Em 1982 foi lançado o disco ao vivo Alive, She Cried, que apresentava em sua maioria sobras do Absolutely Live, atingindo uma ótima colocação nas paradas americanas. Logo depois foi lançada uma trilogia em VHS dirigida por Ray Manzarek (Dance on Fire, Live at the Hollywood Bowl e The Soft Parade), mostrando a banda em momentos ao vivo e de intimidade. Ou seja: quase duas décadas depois do fim, os Doors voltaram ao auge, e ainda influenciaram uma nova geração, como artistas da própria Califórnia e ingleses.
ESSA BIO FOI TIRADA DE UM SITE DE FÃ CLUB
The Doors foi uma banda de rock estadunidense dos fins da década de 1960 e princípio da década de 1970. O grupo era composto por Jim Morrison (vocal), Ray Manzarek (teclado), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria). A banda ainda recebeu influências de diferentes estilos musicais, como o blues, jazz, flamenco entre outros.

Após a dissolução da banda no início da década 70, e especialmente desde a morte de Morrison em 1971, o interesse nas músicas dos Doors tem-se mantido elevado, ultrapassando mesmo por vezes o que o grupo teve enquanto esteve activo. Em todo o mundo, os seus discos e DVDs já venderam mais de 50 milhões de cópias, e continuam a vender cerca de 2 milhões anualmente.
As origens dos The Doors surgem de um encontro ao acaso entre dois estudantes da escola cinematográfica UCLA, Jim Morrison e Ray Manzarek, em Venice Beach, Califórnia, EUA em Julho de 1965. Morrison disse a Manzarek que andava a escrever canções e, a pedido de Manzarek, cantou “Moonlight Drive”. Impressionado pelas letras de Morrison, Manzarek sugeriu que formassem uma banda.
A banda foi buscar o nome ao livro The Doors of Perception, de Aldous Huxley, que por sua vez o tinha ido buscar a um poema de William Blake, artista e poeta do século XVIII que dizia: “If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it is: infinite” (se as portas da percepção fossem abertas, tudo apareceria ao homem como realmente é: infinito).

Muitas das músicas dos Doors eram feitas em comunidade; Morrison normalmente fazia as letras e parte da melodia, enquanto os outros trabalhavam no ritmo e composição da música. Morrison uma vez passeava numa praia da Califórnia com Manzarek, quando passaram por uma rapariga afro-americana; tendo escrito, baseado nisso, em apenas uma noite, a letra de “Hello I Love You”, referindo-se à rapariga como “dusky jewel” (jóia negra).

Enquanto Morrison como figura principal recebia a maior parte da atenção que era dada ao grupo, inclusive nas capas dos ábuns era Morrison que mais aparecia, aos outros membros tornava-se difícil de obterem reconhecimento. Antes de um concerto, em que o apresentador terá anunciado o grupo como “Jim Morrison and The Doors”, Morrison, num acesso de raiva recusou-se a entrar em palco enquanto o grupo não fosse anunciado apenas como “The Doors”.

Não sendo um fracasso comercial, “Other Voices” também não teve um enorme sucesso. Após a edição de “Full Circle”, em 1973, a banda separou-se por não se sentirem bem sem Morrison.
Em 1991, Oliver Stone, realizou o filme The Doors, com Val Kilmer no papel de Jim Morrison. Enquanto muita gente ficou espantada com a encarnação de Kilmer, o filme continha muitas imprecisões e os membros do grupo ficaram descontentes com o retrato de Morrison feito por Oliver Stone, que por vezes o fez passar por um psicótico descontrolado, sem dar o merecido destaque a sua arte poética.

A enorme popularidade dos Doors é demonstrada pela quantidade de álbuns que hoje continuam a vender.
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