sábado, 2 de junho de 2012

Álibi de Orfeu



Impossível não emprestar o nome do deus grego da música para o Álibi de Orfeu. São diversas as formações musicais entre seus integrantes que vai do erudito ao rock pesado, agindo de maneira imediata, caótica, interativa, tecnológica, no ato de criar, compor e arranjar as músicas. Então, como deixar de lado todas as possibilidades que o rock e a música permitem utilizar “ tudo ao mesmo tempo agora”.



A história do Álibi de Orfeu: Gabriela (Voz), Paulo (Guitarra), Théo (Baixo), Alex (Teclados) e Rui (Bateria), se confunde com a do rock paraense e nacional. E apostando no caos sonoro do grupo, Edgard Scandurra do IRA! Que produziu e participou da primeira obra homônima da banda em 1992 e está produzindo o novo CD que vem repleto de material inédito e experimentos que será lançado durante o ano de 2006.


Nos anos 90, além de ter tocado em diversos eventos no Pará e Amapá, participou de vários programas na mídia nacional, divulgando a música paraense e o movimento de rock no Pará, tais como: Programa Livre de Serginho Goissman no SBT, Almanaque de Cezar Filho (extinta TV Manchete), Mulheres na TV Gazeta, Paulo Silvino Show na TV Record. Além disso, tocou ao lado de Cássia Eller nas comemorações do 10 Anos do Circo Voador no Rio de Janeiro, ouvindo em uníssono o público cantando o refrão da música “Jogados” que a época fazia parte da programação da Fluminense FM.


Atualmente, da primeira formação ficou apenas o baterista, percussionista e compositor Rui Paiva. Os outros integrantes que apostam e interferem no som renovado da banda são Sidney K.C. (Baixo), Sérgio Barbosa (Guitarra), Gláfira Lobo (Voz). Como pode se notar, a formação instrumental “power trio” para sustentar o som pesado da banda foi à escolha do grupo nessa nova fase, que faz um som mais cru, turbulento e melódico.


O CD PROMO intitulado “QUEM DISSE QUE A VIDA ERA FÁCIL” sai pelo selo Ná Records com várias tiragens esgotadas.


QUEM É QUEM NQ BANDA


Rafael Mergulhão começou a tocar violão aos 15 anos, aprendeu seus primeiros acordes com o pai e amigos. Aos 16 já compunha em parcerias e começava o sonho de ter uma banda de rock. Somente aos 19 anos se dedicou a aprender guitarra, indo estudar em uma escola específica e posteriormente com aulas particulares. Em 2007 concluiu o curso de Licenciatura Plena em Música na UEPA. Desde o início se mostrou curioso e buscou aprender mais e mais sobre a guitarra, efeitos e técnicas.


Durante a faculdade já começou a tocar na noite paraense, em trabalhos de música instrumental e entrou para a banda Mahara que toca rock, pop e reggae.


Suas influências e preferências musicais são as mais variadas, graças ao seu pai. Cresceu ouvindo Beatles, Rolling Stones, Jimmy Hendrix, música Clássica como Chopin, Bach, Mozart e MPB em geral. A partir de sua adolescência passou a ouvir muito rock nacional como Legião, Barão Vermelho, Titãs, e ampliou seus horizontes para as vertentes do rock e do pop internacional, como: Metallica, AC/DC, Led Zeppelin, GunsN’ Roses, Whitesnake, Deep Purple, Black Sabbath, Satriani, A-HÁ, U2, Radiohead, Michael Jackson, System of a Down. Durante seus estudos na área da música sempre buscou conhecer mais e sua curiosidade o fez ter contato com estilos como o rock progressivo, jazz, e conhecendo


Elaine Valente é violonista e guitarrista. Iniciou seus estudos no Conservatório Carlos Gomes aos 13 anos. Estudou dois anos de violão popular e quatro anos de violão clássico com professor Aluísio Laurindo. Em 2003 entrou para a Academia se formando em Licenciada Plena em Música pela UEPA.
Em 2003 fundou a Banda Mahara com amigas universitárias, assumindo desde então a guitarra em sua vida. Foi com este trabalho que passou a se apresentar em teatros, festivais e regularmente na noite paraense tocando diversos estilos como: rock, pop e reggae.
A paixão pelo rock começou com o álbum Chinese Democracy da banda Guns N’ Roses quando ouviu os riffs e solos memoráveis do Slash. Pronto, este foi apenas o início de sua paixão pelo rock.
Suas influências na música são várias e engloba a música em seus diversos estilos, do rock ao erudito, passando pelo pop nacional e internacional, MPB, música folclórica etc
Suas referências musicais: Slash, Badi Assad, Van Hallen, Aluisio Laurindo, Jennifer Batten e Jimmy Hendrix.
Clássicos da música que fizeram sua cabeça: Guns N’ Roses/todos; AC/DC/ Black in Black; Aerosmith/todos; Metallica/Reload.


Gabriella Florenzano, apesar do título de cantora lírica, nasceu no rock and roll. Foi num universo de bandas como Beatles, Pink Floyd, Led Zeppelin, Black Sabbath, Queen, Metallica, Judas Priest, Deep Purple que nasceu o gosto pela música e a vontade de cantar.


Começou a se apresentar na adolescência, primeiro na banda pop do colégio em que estudava, depois em bandas de garagem com uma pegada mais heavy metal. Com dezesseis anos passou alguns meses ensaiando com o Álibi de Orfeu, mas com o ingresso na faculdade de Comunicação Social o seu afastamento dos palcos foi inevitável.


No final do seu curso a vontade de voltar a cantar tomava cada vez mais forças; foi quando, aconselhada por um amigo de infância de sua mãe, o barítono Francisco Campos, e da cantora de jazz Deborah Davis, fez teste para o curso de canto lírico na Escola de Música da Universidade Federal do Pará. Gabi, que sempre foi fã de ópera mas nunca tinha nem cogitado a possibilidade de participar de uma, teve em si descoberto o timbre de contralto (raríssimo de aparecer, principalmente em climas tropicais, como é o caso do Brasil), se apaixonou pelo repertório e, ao receber sua habilitação em Publicidade e Propaganda, fez as malas e foi para São Paulo, onde se radicou, prestou vestibular para a Faculdade de Música Carlos Gomes e passou a dedicar-se somente para a música erudita.


Após sua formatura no bacharelado em Canto Erudito, em 2009, passou temporada no Reino Unido, cantou em recitais em São Paulo e Belém, estreou operisticamente no papel da Sorceress, da ópera Dido And Aeneas, de Henry Purcell, sob a regência do maestro francês Philippe Forget, mas a vontade de participar do processo de composição das músicas que interpretava foi ganhando espaço e foi então que, coincidentemente, com a saída da vocalista Gláfira Lobo, surgiu o convite para o Álibi de Orfeu.


Voltar às origens não é tarefa fácil, mas Gabriella não teve dúvidas ao abraçar a banda e conciliá-la com sua carreira de cantora lírica. E é nesse clima de renovação que a vocalista chega no Álibi de Orfeu com todo o gás e pronta para fazer a sua história no rock nacional.


Rui Paiva ,músico autodidata desde os 15 anos, experimentou acompanhar dois outros músicos que se arriscavam a tocar uma música do Jimmy Hendrix. Até hoje ele não consegue identificar que música foi aquela! O engraçado é que Rui mesmo tendo uma tia que tocava bateria na Europa, e outras duas que tocavam percussão em pequenos grupos de Belém, teimava em querer ser guitarrista. Cabeçudo esse cara! Mas destino é destino. Melhor para o Álibi de Orfeu que ganhou um baterista, coisa difícil para muitas bandas naquela época.
Em sua trajetória musical, ouviu muita música que faz parte de sua vida desde os 4 anos de idade ao ouvir Beatles e Elvis Presley ao lado de Beethoven, Chico Buarque e Wilson Simonal. Segundo relatos da dona Margarida, ele ficava eufórico ao ouvir o tema de “Zorba, o grego”, dançando e rodando sem parar. Será uma coincidência o nome Orfeu ser grego? 
Fundador do Álibi de Orfeu no final dos anos 80 e início dos 90, sempre batalhou por dias melhores para o rock paraense que permanecia à margem da música produzida em Belém. Inconformado com essa situação, fez parte da CLIMA (Associação de Músicos, Letristas e Intérpretes do Pará) realizando diversas atividades de valorização para o músico de rock e de outros seguimentos. Hoje é membro da PRÓ-ROCK, associação destinada a garantir espaço e direitos para o músico de rock.  
Estudou bateria firmemente a partir de 1995 na Escola de Música In Concert no Rio de Janeiro com o baterista Cássio Cunha, e realizou diversos estudos complementares com Pascoal Meireles, Alex Acuña, David Weckl e Rod Morgenstein. Em Belém e no Rio de Janeiro tocou com: Jimmy e a Leva; Vovô Banzá, Walter Bandeira, Porta de Casa, e foi músico de estúdio no Rio, acompanhando alguns intérpretes locais.
Suas maiores referências na bateria são: Neil Peart (RUSH); Keith Moon (THE WHO); Deen Castronovo (JOURNEY/MONSTROSE); Vinny Colaiuta (INDEPENDENTE); Stewart Copperland (THE POLICE); Rato (INDEPENDENTE/BELÉM).
Trabalhos que fizeram a sua cabeça: Van Halen/Todos; Led Zeppelin/II; Rush/Todos; The Police/Todos; Deep Purple/Machine Head; Beatles/White Álbum; Kiss/Alive II; Tears For Fears/Todos; Peter Gabriel/Alive; AC/DC/Todos; THE WHO/Todos; King’s X/Todos; IRA!/Todos; Titãs/Cabeça Dinossauro e Barão Vermelho/Carnaval.


KC é o tipo de baixista que não se conforma em fazer apenas o trabalho de base para as músicas do Álibi de Orfeu, principalmente pela sua vasta história em bandas de heavy metal de Belém. Para ele o palco é sagrado e no mínimo um lugar de respeito para com o público, ou seja, o lugar certo para suas acrobacias e interação enigmática com o público. Autodidata, nunca se contentou em meramente acompanhar uma banda, mas sim fazer parte com sangue, suor e lágrimas.
    Sidney fez parte dos grupos DNA e Jolly Joker. Suas performances e solos eram as partes dos shows bastante esperadas pelo público. Até aquele momento em Belém, os solos de contrabaixo eram jazzistas, e a partir desses shows, ele resolveu aplicar o peso e a agilidade do metal no meio das quatro cordas do baixo, “o bicho pegou, literalmente!”.
    Atualmente, Sidney também compõe no Álibi de Orfeu. Faz letras, melodias e participa dos arranjos das músicas, interferindo em todos os momentos da criação musical. Os momentos de criação definem KC perfeitamente: objetividade, alegria, crise, tensão e glória!
    Influenciado por baixistas como Cliff Burton (Metalica), Billy Sheehan (Independente), Geddy Lee (Rush) e Francis “Rocco” Prestia do Tower of Power, sempre tem buscado adquirir mais conhecimentos em vários estilos de música.
Os álbuns que fizeram sua cabeça foram: Master of Puppets (METALICA); Moving Picture (RUSH); Tower of Power (Todos); Vamos invadir sua praia (ULTRAGE A RIGOR) e Carnaval (BARÃO VERMELHO)


FONTE1:http://www.alibideorfeu.com/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=38&Itemid=56








FONTE2:http://musicaparaense.blogspot.com/search/label/%C3%81libi%20de%20Orfeu

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