terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Anthony Frank "Tony" Iommi


Nascido em Birmingham, Inglaterra, no dia 19 de Fevereiro de 1948, Anthony Frank Iommi era só mais um garoto maltrapilho andando pelas ruas com um grupo de amigos formando a sua gangue, que era uma entre as milhares existentes lá. Foi nessa época que ele conheceu Ozzy Osbourne, que estudava no mesmo colégio que ele, logo os dois criaram uma antipatia um pelo outro e viraram rivais, cada um em gangues diferentes. Porém essa história ainda seria muito diferente.


O tempo passa e lá pelos seus 19 anos, Tony toca em várias bandas de blues como a banda Mythology (essa contava com a participação de Bill Ward que também seria seu companheiro na sua próxima banda) e os Rockin’ Chevrolets, porém sem se destacar mais que seus companheiros de banda. Até que em 1968 após ter saído da banda Mythology, Tony lê no jornal da cidade um pequeno “anúncio” de um vocalista que queria montar uma banda e para melhorar já possuía equipamento próprio (o que era muito raro), ele então fica interessado e resolve responder ao vocalista do jornal. Chegando no endereço indicado, Tony toca na porta e se surpreende, o vocalista era ninguém mais ninguém menos que Ozzy Osbourne, seu velho inimigo do colégio. Divergências de lado, eles resolvem montar uma banda contando também com Bill Ward, Geezer Butler, Jimmy Philips e um cara conhecido apenas como “Acker”, a banda se chamava Polka Tulk.

Acontece que tanto Jimmy como Acker desistem da banda, sendo assim, os outros quatro resolvem continuar com a banda porém sendo chamados de Earth, a formação dessa sim seria definitiva e era Tony na guitarra, Bill na bateria, Geezer no baixo, e Ozzy nos vocais.

Passado um tempo com a Earth, Tony é convidado a ir para o Jethro Tull, agora já sendo conhecido como um bom guitarrista ele grava com o Jethro apenas a música “Song for Jeffrey” no especial de TV, que acabou nunca indo ao ar, chamado Rock’n’Roll Circus da já conhecida banda Rolling Stones.
Heaven and Hell 33.jpg

Tony não continuou no Jethro pois achava que não se encaixava com o padrão da banda, voltando então para o Earth, onde ele se sentia melhor. Pode até parecer burrice essa troca, porém no Earth Tony realmente se destacava, e a banda se encaixava com o que ele queria.

Ainda no ano de 1968 eles descobrem que existe outra banda chamada Earth, então resolvem trocar de nome para Black Sabbath, que era o nome de sua mais nova música e representava o novo rumo que seria tomado por Tony e o resto da banda. Cansados de ficar só no anonimato eles resolvem começar a tocar com o volume no máximo, chamando assim a atenção dos outros para seu trabalho. Tony começa a criar riffs que ficariam conhecidos durante toda a eternidade e fica conhecido também por seus longos solos durante os shows com suas fortes influencias do jazz como Frank Sinatra entre outros, solos que, apesar se serem interessantes acabavam irritando muita gente. A banda consegue então um contrato com a gravadora Vertigo e viram uma das bandas mais amada pelos fans e odiada pela mídia ao mesmo tempo, com letras obscuras e um tipo de som bem mais pesado que o comum na época eles criam um novo estilo de música conhecido hoje como Heavy Metal.

A partir desse ponto a história de Tony no Sabbath não tem fim, ele sempre foi e ainda é o único guitarrista da banda, que continua com Ozzy até 1978 quando Tony decide demiti-lo pelo excessivo uso de drogas do vocalista.

Tony sempre foi conhecido como o líder do Sabbath sendo responsável pelas milhares trocas dentro da banda que é uma das que mais teve formações diferentes ao longo dos anos 80 e também dos 90.


No ano de 2000 Tony lança seu primeiro álbum solo intitulado “Iommi”, esse é um álbum sem uma formação certa pois contou com a participação de músicos diferentes em cada música incluindo Dave Grohl, Ozzy Osbourne, Bill Ward, Billy Idol, e muitos outros.

Em 2002 começa a correr boatos de que Tony estaria indo gravar um novo álbum solo, agora com Philip Anselmo do Pantera nos vocais, porém isso nunca aconteceu e em 2003 foi anunciado que o próximo álbum de Tony seria com um só vocalista que não teve seu nome divulgado.

Em 2004 é então lançado o seu segundo álbum solo chamado “The 1996 Dep Sessions”, que como diz o título foi originalmente gravado em 1996, e teve uma versão pirata circulando com o nome de “Eighth Star”, que seria uma continuação do álbum “Seventh Star” do Black Sabbath (que era pra ter sido o primeiro álbum solo de Tony, mas na última hora a gravadora mudou para “Black Sabbath com Tony Iommi”), lançado em 1986 com Glen Hughes nos vocais. No álbum “The 1996 Dep Sessions” Tony conta com a participação de Glen Hughes (que surpresa!) novamente nos vocais e agora também no baixo, Dave Holland na bateria, e Don Airey no teclado.

Em julho de 2005 será lançado terceiro álbum solo de Tony com o nome de “Fused”, esse é mais um álbum de Tony com Glen Hughes nos vocais.

Apesar de lançar seus álbuns solos Tony não deixou o Sabbath de lado, que agora está com a sua formação original novamente e é a principal atração do festival anual “Ozzfest”, fazendo shows de tirar o fôlego o Sabbath continua vivo com Tony tocando seus riffs clássicos como o de “Paranoid” e o de “Children of the Grave”. O que todos esperam agora é um novo álbum do Sabbath na formação original com músicas inéditas, o que segundo os integrantes do Sabbath, é algo que eles ainda planejam.



Fonte: Tony Iommi http://whiplash.net/materias/biografias/038889-tonyiommi.html#ixzz2G6P564kV

Nenhum comentário:

Postar um comentário