
Saul Hudson, mais conhecido por seu nome artístico Slash (Stoke-on-Trent, Inglaterra - 23 de Julho de 1965), é um dos mais notáveis guitarristas em atuação e considerável na história do rock. Tornou-se mundialmente conhecido por fazer parte do Guns N’ Roses. Foi um dos maiores ícones da juventude no começo dos anos 90, quando a banda estourou no mundo inteiro.
Seu álbum, Slash, foi lançado em 31 de Março de 2010. Atualmente, investe em seu trabalho solo com diversas participações de artistas em suas músicas.Reza a lenda que ele foi fazer uma audição para a banda americana Poison e, apesar de todos gostarem do que tocou, não foi admitido porque era feio demais.
Acabou indo tocar no Guns N’ Roses, banda que, alguns anos depois, se tornaria uma das mais importantes do cenário do rock mundial.Apesar de não ser considerado um guitarrista muito técnico (por não usar técnicas como o Sweep Picking e o Tapping, entre outras), tem um “feeling” único e seu senso melódico e é facilmente reconhecível. Seus riffs marcantes e solos instrumentais foram fundamentais para o reconhecimento do Guns n’ Roses e o grande sucesso que a banda teve à época.Sobre o riff de Sweet Child O’Mine, certa vez comentou: “Estava brincando com a guitarra e toquei aquele riff sem a menor intenção de fazer uma música com ele, foi quando alguém ouviu e disse: Hey, repita isso!. Acabou virando uma música e é engraçado ver que uma brincadeira acabou se tornando nosso maior hit, já que muitas músicas sérias que compomos as pessoas não dão a menor bola.”

pedaço da biografia de slash em livro:
“Se você nunca imaginou como é o som de uma banda se separando, ouça a cover de Sympathy for the Devil, que foi gravada pelo Guns para a trilha sonora de Entrevista com o Vampiro, no inverno de 1994. Se há uma faixa do Guns que eu não gosto de ouvir de novo, é essa”, ele conta, a certa altura.
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Apesar da barra-pesada, as memórias do guitarrista estão longe de se constituírem numa espécie de muro de lamentações. Falando sobre a separação dos Guns, por exemplo, ele não tenta explicar ou analisar o comportamento de Axl Rose, que levou a banda à ruptura, nem sequer mostra raiva ou ressentimento com o ex-parceiro.Chama a atenção uma sensação de desperdício intenso – não só de energia, de humanidade, mas a forma como se gasta dinheiro no show biz. Slash confessa, ao final, que só permanecia no Guns porque a banda financiava as turnês de seu projeto paralelo, Snakepit.Não há vilões, apenas confusão. Bom, talvez um vilão: Doug, o empresário. “Nosso erro foi nunca atentar para o custo dos gastos de Doug, com certeza. Na minha cabeça, eu sabia que descolar um iate ou fechar um restaurante não era algo que vinha de graça, mas ao mesmo tempo eu não dizia nada porque aqueles eventos pareciam manter o status quo. (...) Doug estava tão perto do rabo de Axl naquele ponto que Doug antevia o que quer que Axl estivesse a fim de, claro como cristal”.Um trecho, que trata de um certo dia, 24 de setembro de 1992:“Fui para o show e topei com uma velha amiga, uma atriz pornô que nós vamos chamar aqui de Lucky, que conheci alguns anos antes. Ela era uma amiga de uma ex-namorada minha, a atriz pornô Savannah, que eu namorei um tempo em Los Angeles quando me separei de Renee. Savannah era intensa. Eu não tinha idéia que ela era uma viciada. A pista que tive foi que ela só gostava de foder quando estava ligadona. Eu não sabia disso naquela época. Nós tivemos uma briga feia uma noite quando ela espontaneamente resolveu me fazer um boquete enquanto estávamos no meio de algum bar em Nova York.Encontrei Lucky pela primeira vez quando ela veio encontrar com a gente no Mondrian. Ela e Savannah tinham feito strip-tease juntas, e quando nós pedimos champanhe elas convidaram o rapaz do serviço de quarto para entrar e vê-las tirar a roupa.

Obviamente, eu era reconhecível, então ela sempre insistia que entrássemos por alguma porta de serviço num beco escuro. Pelo que eu entendo, ela queria ficar anônima porque não queria ser tida por uma groupie vagabunda ou uma das garotas do mundo pornô que caras como eu saíam. Eu nunca fui um desses caras que julgavam as pessoas por esse tipo de coisa e nunca entendi os que eram; na verdade, a única razão pela qual eu sabia quem era ela foi tê-la visto nesse filme onde ela tava se curvando pra frente e segurando os próprios tornozelos e ela estava linda. Eu realmente valorizava isso, então eu achava que todo mundo valorizaria isso também. Eu não sacava qual era a dela"."Claro, uma vez que eu comecei a sair com ela, meu amigo West Arkeen trouxe uma cópia de 'New Wave Hookers' [famoso filme pornô de Lords] pra que a gente desse uma olhada. Foi muito divertido, mas meio que uma provocação porque eu e Traci ainda não tínhamos dormido juntos. Nossa relação estava deixando de valer a pena por causa da aporrinhação"."Traci tinha me ligado uma semana pra fazer planos e naquele dia West colou na minha casa com uma baita cara de Crack. A gente ficou acordado pelos dois dias seguintes e quando Traci chegou pra sair comigo, West e eu estávamos tão chapados que rastejávamos pelo chão procurando pedrinhas. Eu sabia que ela viria, mas eu não conseguia evitar: nós estávamos zoados; a única pessoa que ficaria numa boa com aquilo seria uma puta de rua viciada. Minha casa estava um chiqueiro em todos os aspectos e não ajudou muito que West estivesse lá como um pigmeu assentado: ele só tinha 1,60m e tinha um cabelo loiro liso que estava bem ensebado após dois dias fumando crack.West sempre tinha esse risinho bobo na cara que foi se tornando mais e mais perturbador com o passar dos anos"."Nessa tarde em particular ele estava tão louco que deu em cima de Traci na cara dura!. Ele estava tão chapado que não pensou duas vezes antes de ir pruma estante minha, pegar o video de 'New Wave Hookers' e apontar pra capa, dizendo: 'Essa aqui é você, né? Você é a Traci Lords!', ele dizia rindo pra ela, que por sua vez, deu uma olhada no lugar. `Já volto,´ ela disse com aquela vozinha. `Eu esqueci uma coisa no meu carro´ 'Claro, vai lá,' eu disse. `Daí a gente sai´, eu estava doido, e não com muita noção de tempo, mas logo me dei conta que ela já tinha ido há muito tempo e não iria voltar"."Acabei por fazer o que qualquer um com dinheiro deveria fazer após morar de aluguel por um tempo: comprei uma casa do jeito que meu empresário financeiro me disse pra fazer. Eu nem tinha noção de como seria meu futuro ou de como tomar conta das minhas finanças; eu não tinha aspirações mentais. Não gastava muito com nada naquele ponto; dinheiro ainda era um conceito abstrato pra mim. Eu achei uma casa logo no fim de Laurel Canyon, que sempre tinha sido conhecida como a Walnut House. Eu estava bem fora de controle na época. Eu lembro de encontrar o cara da construtora pra falar sobre reformar meu banheiro e pensar que se eu batesse umas carreiras seria uma boa maneira de se quebrar o gelo. Ele e eu ficamos no banheiro e ele me conduziu através da porta que precisava ser feita. `Sim, sim, legal, cara,´ eu disse. Eu baixei a tampa do vaso e bati quatro taturanas de coca. `Quer uma?´ Ele parecia realmente desconfortável. `Não, não, obrigado. Estou de serviço´, ele disse. `OK, sem erro,´ eu disse. `Vou cheirar a sua então´. `Não é só isso, é que são oito horas da manhã´, ele disse sorrindo e desculpando-se"."Naquele instante eu virei todo clichê do pesadelo que aquele cara já tinha ouvido falar sobre astros do rock, empacotados num só – ainda mais porque ele tinha sido contratado para transformar meu banheiro extra e sua baita hidro num viveiro de cobras que tomava um quarto do cômodo. Ele iria construir paredes de vidro do chão até o teto pra rodear a banheira, que era elevada, e por um conjunto de escadas de vidro pra que fosse possível ver minhas cobras, seja lá onde elas estivessem. Eu mal podia esperar pra encher aquilo e árvores e tudo mais que as cobras gostam. Na Walnut House eu mantive 90 cobras e répteis"
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