quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Led Zeppelin


Para algo começar, algo tem que terminar. É assim com o mundo, assim foi com os Yardbirds. Quando em 1968 acaba um dos maiores grupos de blues elétrico de todos os tempos, pelo qual já passaram gênios como Eric Clapton e Jeff Beck (mas não ao mesmo tempo), seu guitarrista James Page (ou Jimmy) começou a procurar novos integrantes para fazer um revival. Acha o vocalista Robert Plant, o baterista John Bonham (ambos da banda Band Of Joy) e o baixista John Baldwin (ou John Paul Jones), famoso baixista de sessão. São os New Yardbirds, que, em só dois meses, depois da famosa frase de Keith Moon ao assistí-los ("Heavy as lead, light as a zeppelin"), mudam seu nome para Led Zeppelin.



Já começaram com shows na Dinamarca e na Suécia, ainda mesmo antes de mudarem seu nome. Já que já tinham conseguido um certo reconhecimento, entraram na Olympic Studios pedindo um contrato. Conseguiram na hora. Eles gravaram 5 músicas próprias e 4 covers (sendo um deles já do repertório dos Yardbirds). Mesmo não passando do 10o lugar nos EUA e do 6o no próprio país, o álbum atingiu o topo das paradas espanholas, algo muito bom para uma banda iniciante. No mesmo ano, com gravações começadas em menos de um mês depois do lançamento de seu primeiro álbum, eles lançam o Led Zeppelin II, se tornando uma banda de um ano de idade com um grande clássico no currículo: Whole Lotta Love. Esse álbum disparou, ficando em primeiro lugar em 6 das 9 paradas monitoradas na época (e no Top 10 de todas elas). Já era um sucesso mundial.


Depois desses dois grandes álbuns, a banda se mudou para Bron-Yr-Aur, um chalé no País de Gales sem luz elétrica, onde compuseram o terceiro álbum inteiro, que teria um som mais folk, incluindo a presença de sons de bandolim e banjo, além do cover de duas músicas tradicionais: The Maid Freed From The Gallows (tocada como Gallows Pole) e o medley de blues e músicas tradicionais Hats of to Roy Harper. Outra música no álbum ainda seria a famosa Immigrant Song, uma das melhores músicas da banda. Todo esse material resultaria no disco Led Zeppelin III. Esse álbum ainda entraria no primeiro lugar de 4 das 9 paradas da época. Mesmo se essa banda acabasse logo, com somente 2 anos de carreira, já seria uma banda clássica, mas eles ainda queriam fazer algo maior...


O terceiro álbum nem tinha sido lançado em todos os países, já começaria a gravação de seu quarto. A banda gravou em vários estúdios diferentes, incluindo até um palácio Vitoriano. Eles resolveram incluir no disco uma música que não tinha ido para o terceiro por que, de acordo com Plant, estava incompleto e precisava de melhoras. Acrescentaram ao álbum também um cover de Memphis Minnie (When The Leeve Breaks), uma música acústica em homenagem ao Senhor dos Anéis (The Battle Of Evermore) e duas músicas que chegam muito perto do heavy metal (Black Dog e Rock n' Roll), além de mais três ótimas músicas. Mas, todas essas músicas seriam ofuscadas por causa daquela composição quase esquecida no terceiro álbum. Era o clássico Stairway To Heaven, uma das melhores músicas já escritas. Este álbum de 1971, mesmo não tendo nome (às vezes chamado de Led Zeppelin IV ou The Four Symbols), seria um dos melhores álbuns já lançados por qualquer banda.


Em 1973, seria lançado o álbum Houses of the Holy, que, mesmo vindo com menos força que os anteriores, também seria muito bom. A primeira faixa do álbum, The Song Remains The Same, batizaria um filme do Led Zeppelin, que seria um conjunto de gravações de três dias de show na Madison Square. O filme ainda traria cinco cenas de histórias escritas e encenadas pelos membros da banda, um para cada, além de uma cena dos produtores Peter Grant e Richard Cole. Assim como o álbum, o filme só iria para o cinema em 1976. No Brasil, receberia o sempre-tosco nome "Rock é rock mesmo".


Em 1974, o Led Zeppelin cria a própria gravadora, a Swan Song Records. No ano seguinte, ela seria ponte para o lançamento de seu novo álbum: o disco duplo Physical Graffiti, onde voltaram a produzir clássicos, com a música Kashmir, que é considerada uma obra-prima pelos próprios membros da banda. Ainda em 1975, durante uma viagem na Grécia, o mundo quase perde um dos maiores cantores da história, quando Plant sofre um terrível acidente de carro. Ele vai repousar em Malibu, junto de Page. Nisso, ambos compõem, sozinhos, o álbum Presence, de 1976, com só uma música creditada a Bonham e Jones.


Depois de recuperado, o Led Zeppelin entra em uma das antes habituais grandes turnês, com 51 shows agendados. Mas, depois de 44, Page recebe uma péssima notícia. Seu filho de 5 anos, Karac Pendragon, tinha adoecido do estômago e morrido. Todos os shows restantes foram cancelados. Durante essa fase da vida de Plant, a banda permaneceu totalmente inativa por 2 anos. Eles compuseram seu álbum mais triste, com o nome de "In Through The Out Door", já que era como eles tentavam voltar aos palcos. Eles voltaram bem, e fizeram 16 shows até que acontecesse uma das piores tragédias da história do rock.


Bonham nunca gostou de ficar longe de casa, o que o levou a um uso abusivo de álcool durante as turnês. Então, descansando em Windsor, ele tomou quarenta doses de vodka na casa de Page e foi dormir. No dia seguinte, já que ele não acordava, John Paul Jones foi ver o que estava acontecendo. Encontrou Bonham morto, por ter inalado e se asfixiado com o próprio vômito durante a noite. 25 de setembro de 1980, o mundo perde o melhor baterista a pisar na terra, John Henry Bonham.


Logo a banda confirmou que não continuaria sem Bonham. Em 1982, eles lançariam uma coletânea de material nunca lançado, Coda. Até hoje, todos os outros três estão vivos, com destaque para o projeto Page & Plant e as quatro reuniões, tanto com bateristas de sessão (entre eles o famoso carequinha Phill Collins) quanto com Jason Bonham, filho de John. A banda morreu a 30 anos, mas a música deles ainda está viva





Em 1995 foi editado Encomium, um disco tributo ao Led Zeppelin com vários artistas modernos dos mais diversos estilos. Destacam-se no disco a versão notável de "Dancing Days" interpretada pelo grunge Stone Temple Pilots e as versões pesadissímas de bandas modernas de metal influenciadas pelo Led Zeppelin como Helmet em Custard Pie e Rollins Band com Four Sticks.
A influência do Led Zeppelin se mostrou poderosa em bandas de heavy metal, thrash metal e metal alternativo dos anos 90 que regravaram em estúdio ou ao vivo diversas covers da banda. Muitas destas assumiram publicamente ter o Led Zeppelin como sua maior influência. Dentre as bandas influenciadas tivemos regravações diversas como Tool gravando "No Quarter" no CD/DVD Salival de 2000, Korn com "Whole Lotta Love" e "Immigrant Song" nos ensaios de seu acústico para MTV, os já citados Helmet com "Custard Pie" e Rollins Band com "Four Sticks" no disco Encomium, Crowbar ao vivo com "No Quarter", Down ao vivo com "Dazed and Confused" em 2007, Megadeth com "Out on Tiles" nas edições especiais do disco United Abominations de 2007, Soundgarden com diversos covers ao vivo como "Whole Lotta Love", "Communication Breakdown" e "Stairway to Heaven". O grupo brasileiro Angra regravou "Kashmir" para um CD tributo ao Led Zeppelin em 2002. 


O Oasis costumava tocar o riff de "Whole Lotta Love" após o encerramento da música "Cigarettes & Alcohol" em seus shows, performance que pode ser encontrada no CD e DVD ao vivo Familiar to Millions, editado em 2001. A banda Cachorro Grande já interpretou duas vezes a música D'yer Mak'er no programa Altas Horas e também cita o Led Zeppelin como uma das influências para o seu disco Cinema.
Ao contrário de muitos dos seus contemporâneos, a banda sempre foi muito protetora das suas músicas, e raramente autorizava que elas fossem usadas para outros fins. Mais recentemente foram-se tornando mais flexíveis, podendo-se ouvir música dos Zeppelin em filmes como Almost Famous e Escola de Rock.
Nos extras do filme Escola de Rock, Jack Black manda um recado aos integrantes do Led Zeppelin, para autorização da música "Immigrant Song" ser tocada no filme, e se refere a eles como "Deuses do Rock" e a maior banda de rock de todos os tempos, fato já apresentado pela revista Rolling Stone.


Origem: Londres, Inglaterra
Início da carreira: 1968
Hoje: Atividades encerradas
Última formação:
Robert Plant (voz), Jimmy Page (guitarra), John Paul Jones (baixo, teclado), John Bonham (bateria).


DISCOGRAFIA




DVD1:
Live at the Royal Albert Hall (1970)
1969 - 3 titles from Danish Television (31 min Stereo)
1969 - “Communication Breakdown” Promo - Paris (9 min Stereo)
1969 - “Dazed And Confused” - Supershow (7 min Stereo)

DVD2:
1972 - Immigrant Song - Splodge Edit Live (4 min)
1973 - Madison Square Garden - New York (24mn) - 4 titles not included in the film “The Song Remains The Same“
1975 - Earl’s Court - London 49 min - 6 titles
1979 - Knebworth - Angleterre 52 min - 7 titles
1970 - NBC interview with the band (mono)
1972 - Rock N’ Roll + interviews from Australian Television (4 min Stereo)
1975 - Interview with Robert Plant - BBC Old Grey Whistle (4 min Stereo)
2 clips : “Over The Hills” and “Travelling Riverside Blues” (4 min)


Led Zeppelin (2003)
How The West Was Won (2003)
Making Of (2001)
A Legend in Their Own Lifetime (2001)
Latter Days – The Best of Led Zeppelin, Vol 2 (2000)
Early Days – The Best of Led Zeppelin, Vol 1 (1999)
BBC Sessions (1997)
Box Set II (1993)
Complete Studio Recordings (1993)
Box Set (1990)
Remasters (1990)
Coda (1982)
In Throught The Out Door (1979)
Presence (1976)
The Song Remains The Same (1976)
Physical Graffiti (1975)
Houses Of The Holy (1973)
Led Zeppelin IV (1971)
Led Zeppelin III (1970)
Led Zeppelin (1969)
Led Zeppelin II (1969)






FONTE : http://pt.wikipedia.org/wiki/Led_Zeppelin




FONTE:http://planetaheavymetal.blogspot.com.br/2011/04/biografia-led-zeppelin.html

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